domingo, 15 de agosto de 2010

É tempo de votar. Que tal ousar?

Estamos novamente em ano de pleito eleitoral. E pra não fugir do convencional teremos: horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, Cartazes nos postes da cidade, Faixas em tudo quanto é cruzamento, Nomes dos “seus” candidatos pintados em tudo quanto é muro branco da cidade, pela rua agitando bandeiras em tudo quanto é semáforo da cidade. O T.S.E. fará campanha conclamando os brasileiros a exercerem sua cidadania, regularizando sua situação na justiça eleitoral para comparecer às urnas.

E é aí que o bicho sempre pega! Como podemos dizer que é “nosso” – os candidatos -, algo que nem sequer conhecemos de fato e de quem também não somos nem um pouco conhecidos. Como estabelecer um vinculo, uma relação de cumplicidade com seres tão etéreos, que só surgem de quatro em quatro anos querendo nosso aval a qualquer preço. E bota preço nisso. Tenho gravado uma reportagem da TV Bandeirantes do ano 2000 em que um analista previa um custo da ordem de R$ 5 milhões para eleger um vereador da capital paulista. Já imaginou hoje quanto isto vai custar?

Os nomes desses objetos que os brasileiros deverão transformar em “seus” candidatos sempre se repetem eleições após eleições desde “um mil e quinhentos e guaraná com rolha”. Assim pensei que o povo bem podia ousar!!!. Chutar o balde!!!. Buscar outros objetos eleitoráveis. Poder–se–ia por exemplo: Votar nos objetos últimos colocados nas pesquisas de intenção de votos. Afinal, propostas por propostas, no final todas elas são a mesma coisa.

A renovação ficaria por conta dos critérios para eleger Senadores, Deputados e Vereadores. Estes devem obrigatoriamente ter menos de 30 anos de idade e formação superior completa nas áreas de filosofia, letras, História, Geografia. A pós graduação deve ser em Gestão de pessoal (R.H.), Logística, e áreas relacionadas à Pedagogia.

O importante mesmo é retirar definitivamente das esferas do governo os “governadores-gerais”, os membros da “monarquia invisível” que tem (des)governado este país, passando o bastão do poder de “pai pra filho desde aqueles ‘1500’ citados acima”.

E aí? Vamos ousar? Faça alguma coisa diferente com o “seu” voto.

CARLOS AUGUSTO FERREIRA SACRAMENTO

Professor Ens.Fund. II e Médio da EMEF CEU PROF. MANOEL VIEIRA DE QUEIROZ FILHO


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